quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

QUANDO O NOVO É VELHO

No jornal Zero Hora de domingo passado li um belíssimo texto de um grande colunista sobre o conceito de novo e velho. É o caso da Arena e do Olímpico.  O novo tem muito o que mostrar porque atrás está o fantasma do velho. O velho tem a história, tem todo um passado que lhe dá glórias ou fracassos.
Na política é a mesma coisa. Temos o novo (muito pouco) e os velhos (velhas raposas). Por mais que se acredite que cabe aos novos políticos eleitos a tarefa de mudar este paradigma político que nos apresentam desde mil e quinhentos, sabemos que as regras são ditadas pelos “velhos”.
Em algum tempo e local atrás, o poder era justificado pelo comunismo. Depois pela ditadura, em alguns lugares pelo socialismo (que não passa de uma ditadura disfarçada). Hoje justificamos o poder como fruto de um capitalismo.
Temos uma “esquerda” disfarçada de vovozinha que usa suas armas, oriundas da ditadura, para perpetuar no poder.
Em busca de uma nova maneira de fazer política, a direita apresenta a renovação através de pessoas jovens. Mas, como se diz no direito, lei nova para cabeças velhas, na política esta máxima tem o mesmo peso e a mesma medida.
Por mais que se tente colocar pessoas novas na política, as “velhas”, de ideologia e com capital financeiro, ditarão as regras.
Os pontos estratégicos de uma administração sempre estarão sob o controle dos “velhos”, pois o poder político é como o casamento, uma vez casado, jamais será solteiro.