quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

QUANDO O NOVO É VELHO

No jornal Zero Hora de domingo passado li um belíssimo texto de um grande colunista sobre o conceito de novo e velho. É o caso da Arena e do Olímpico.  O novo tem muito o que mostrar porque atrás está o fantasma do velho. O velho tem a história, tem todo um passado que lhe dá glórias ou fracassos.
Na política é a mesma coisa. Temos o novo (muito pouco) e os velhos (velhas raposas). Por mais que se acredite que cabe aos novos políticos eleitos a tarefa de mudar este paradigma político que nos apresentam desde mil e quinhentos, sabemos que as regras são ditadas pelos “velhos”.
Em algum tempo e local atrás, o poder era justificado pelo comunismo. Depois pela ditadura, em alguns lugares pelo socialismo (que não passa de uma ditadura disfarçada). Hoje justificamos o poder como fruto de um capitalismo.
Temos uma “esquerda” disfarçada de vovozinha que usa suas armas, oriundas da ditadura, para perpetuar no poder.
Em busca de uma nova maneira de fazer política, a direita apresenta a renovação através de pessoas jovens. Mas, como se diz no direito, lei nova para cabeças velhas, na política esta máxima tem o mesmo peso e a mesma medida.
Por mais que se tente colocar pessoas novas na política, as “velhas”, de ideologia e com capital financeiro, ditarão as regras.
Os pontos estratégicos de uma administração sempre estarão sob o controle dos “velhos”, pois o poder político é como o casamento, uma vez casado, jamais será solteiro.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CONSELHOS PARA O PREFEITO ELEITO DE BENTO GONÇALVES




Posiciono-me na condição de oráculo e darei alguns conselhos ao novo prefeito de Bento Gonçalves, que será sabatinado no dia primeiro de janeiro.
Prezado prefeito, procure ouvir as pessoas e saber filtrar o que é útil. O apelo popular precisa ser ouvido e posto em prática. O prefeito Lunelli prometeu ouvir a população sobre o trânsito da cidade. Não o fez. A prova é que em São Roque houve protestos pelas péssimas mudanças que ele fez na avenida.
Entre as pessoas que poderão compor seu governo, desde secretários até os níveis inferiores, escolhas pessoas confiáveis, mas acima de tudo, competente e com idéias e potencial para fazer algo novo. Deparamos-nos com secretários inoperantes no governo Lunelli, e as urnas mostraram a insignificância destes com uma sutil votação quando optaram por concorrerem a vereador.
 Nosso trânsito precisa de melhorias, mas nada melhor do que ofertar um ótimo sistema de transporte urbano para escoar a população aos devidos lugares sem o uso do automóvel. Um ótimo serviço de transporte urbano inclui bons e muitos ônibus, com ar condicionado e com rapidez e pontualidade, para que as pessoas se sentem confortáveis e seguras de que chegarão em seus locais de destino.
Ofereça passarelas ao invés de semáforos, como ocorre em frente ao colégio Mutirão e IFRS. Faça trevos eficazes e úteis, ao invés de micro rótulas.
Valorize seus funcionários públicos, principalmente os professores, pois quando o Lunelli dizia que seu governo foi quem mais remunerou os professores, ele estava falando a verdade, pelo menos nos últimos 12 anos, mas o esquecimento de repassar o reajuste neste último ano fez com grande parcela votasse no candidato da oposição. Não permita que seus secretários ofendam o funcionalismo e se souber da incompetência dos mesmos, demita-os e torne isso público. Mantenha amizade com a Câmara de vereadores.
Ofereça segurança à população, se mostre preocupado e aja para que as pessoas sejam seguras em seus domínios.
Valorize a cultura na cidade. Oriente seu secretário de cultura para fazer parcerias com escolas e entidades culturais e de serviço para oferecer cultura da mais diversa forma ao povo bentogonçalvence, pois com a lei de incentivo a cultura, somente não emprega esta verba quem não quiser.
Finalize as obras começadas por seu antecessor e principalmente, finalize e torne operante a UPA no bairro Botafogo.
Finalizando, use os modelos de gestão do prefeito Gabrielli e Lunelli e veja os erros e corrija-os, pois as mentiras, em termos de obras e em períodos eleitorais e a autoconfiança e a subestimação ao povo fez com que ambos saíssem derrotados em suas tentativas de reeleição.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

DEBATE POLÍTICO EM BENTO GONÇALVES

No mesmo dia, os candidatos a prefeitura de Bento Gonçalves participaram de dois debates em duas rádios distintas da cidade.


Para fins de democracia, o debate político é benéfico para confronto e análises de planos de governos e até para observarmos a boa fé de nossos políticos.

Dois aspirantes ao cargo demonstram enorme saber jurídico e notório conhecimento em gestão pública, são eles: Guilherme Pasin e Adroaldo Dal Mass. Os outros candidatos são meros fantoches nas mãos de uma massa política.

O atual prefeito mais se parece com um fanfarrão atrapalhado, demonstrando insegurança e pouquíssimo conhecimento político. Aliás, a baderna que foi os quatro anos dos petralhas, se reflete na qualidade do debate pelo candidato do PT.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

EM TEMPOS DE ELEIÇÃO...

Bertolt Brecht:


O Analfabeto Político

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais

sábado, 29 de setembro de 2012

SEGUE A DEMAGOGIA PETISTA

Mais uma vez afirmo que um dos meus maiores erros políticos foi ter acreditado no PT. (posso dizer que possuo maus antecedentes políticos por isso) Cansei de lutar por um partido que acreditei que defendia os ideais de uma turma que ambicionava que o movimento social juntamente com a educação, são as portas do caminho correto e de convívio social harmonioso entre os povos.
O PT mais uma vez se mostra traidor dos ideais de muitos de seus seguidores. Quando dizem que mudei politicamente, estão afirmando erroneamente, quem mudou foi o Partido do Trabalhadores. Minhas convicções são as mesmas de quando defendia a dita revolução social.
Para afirmar e confirmar minha indignação, consta na capa de ZH de hoje a ENTURMAÇÃO DOS ALUNOS no ensino estadual. Para os petistas de antolhos, vejam o link: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/09/devido-a-falta-de-professores-secretaria-estadual-de-educacao-volta-a-fundir-turmas-pequenas-3901024.html
Onde estão as pessoas que criticaram veemente a ex governadora Yeda pela mesma medida? Não venham me falar que o método atual é  diferente. O governador Tarso está traindo meu voto e de muitas pessoas que acreditavam que seus discuros (demagógicos) seriam por uma sociedade embasada na educação e cultura.
Onde estão os petistas que falavam que o estado estava a oitos anos no recesso pelas gestões de Rigotto e Yeda? Como anda nosso estado agora? As RS 431, 471 e Rota do Sol possuem tantos buracos que se cogita filmar Star Wars usando elas como cenário. Agora nos deparamos com as mesmas medidas adotadas pela gestão anterior na educação. Cadê os petistas que esbravejaram contra os alunos terem aulas em containers? Quantas escolas esse nosso governador traidor construiu?
O que mais me revolta é que a educação e cultura, que eram bandeiras ideológicas dos partidos políticos de esquerda, já estão esquecidos até em suas campanhas eleitorais. Isso ocorre em Bento Gonçalves também, onde nos debates, não vi nenhum aspirante à prefeitura mencionar tal preocupação por estas pastas.
Sabemos que a cultura, desporto e educação mudam uma geração. Estamos cheios de exemplos disso. Porque nossas escolas não adotam os debates literários, o uso da música (a mais completa das artes) e inúmeros outros instrumentos (posso citar o jogo de xadrez, que faz pensar e planejar, ao invéz do futebol que somente incita a violência) com seus alunos.
Acredito que nossos governantes (e aqui incluo principalmente os traidores petistas) precisam coagir intelectualmente a massa, para forrarem seus bolsos com nossas contribuições.

Fabiano Filippi Chiella
fabianochiella@yahoo.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2012

DIA MUNDIAL DO ROCK

Hoje é o DIA MUNDIAL DO ROCK. É o dia de todos os roqueiros. Dos verdadeiros roqueiros que conhecem e compreendem o que o grande músico quer dizer com suas músicas de excelente qualidade.
            O rock and roll é muito mais que um simples gênero musical. É um estilo de vida, por isso que os verdadeiros roqueiros são os que prezam, escutam e assistem grandes shows de verdadeiros ícones deste gênero musical que atrai milhões de adeptos desde muito tempo.
            Quem não tem um amigo que diz ser eclético para a música? Que se diz roqueiro e quando passa na loja de conveniência da esquina lá está ele ouvindo qualquer porcaria. Esse eclético jamais será um roqueiro e não merece parabéns pelo dia do rock and roll. Este dia é para que ouve rock and roll, apenas rock and roll, (mas eu gosto).
            Lembro-me quando era adolescente e via no noticiário que meus ídolos musicais iriam estar no estado ou em algum lugar do país. Não tinha como eu ir. Não tinha dinheiro para isso e nem meios de chegar até o local do show. Isso era muito triste. Eu sabia que o cavalo estava passando montado e eu não tinha subido. Mas como o mundo é cíclico, as coisas boas sempre voltam e o gosto de estar presente no espetáculo que sempre sonhei, é inexplicável.
            Ver Paul Mccartney, Clapton, Dylan, Waters, Buddy Guy e muitos outros somente podem ser explicados com os olhos cheio de lágrimas.
            Já me perguntaram que inventou esse tal de rock and roll, mas não sei responder. Vi um maluco beleza dizer que o diabo é o pai do rock. Se é o diabo ou Deus, não sei, talvez Deus e diabo sejam o próprio rock and roll, onde cada um escolhe o que quer ter como companhia.
            Hoje, neste dia dedicado ao rock and roll, comecei a refletir quando resolvi escrever algo sobre a data (ouvindo o bom rock da banda Jurássica) e vi que sou um cara de sorte, primeiramente por ter bons e inesquecíveis amigos que me mostraram uma quantidade enorme de bandas que sempre irei ouvir e no futuro apresentarei a meus filhos. Muitos desses mesmos amigos possuem bandas (de rock and roll, é claro) e o prazer de vê-los tocar suas próprias músicas ou músicas de minhas bandas favoritas merece um brinde com um OLD WHISKY 18 anos. Em segundo, por ter visto quase todas as minhas bandas ou músicos favoritos, faltam apenas dois ou três. Para sermos felizes, nos bastam uma boa música e verdadeiros amigos. Como diz meu terceiro compositor favorito (o primeiro é o Dylan e o segundo o Young), Marcos Bregolin, “eu não preciso de anel de diamantes, não preciso de um Cadillac, tudo o que eu quero é beber com os amigos, lá nas luzes do bar” e acrescento, ouvindo rock and roll. Já dizia Neil Young, o rock and roll nunca vai morrer, há mais para ser visto além do que os olhos podem ver. Longa vida ao rock e aos roqueiros (os de verdade, não os ecléticos)

quinta-feira, 12 de julho de 2012


Gostar de rock começa a pesar na avaliação profissional


Por: Marcelo Moreira

Por mais preconceituoso que seja, não dá para fugir: a forma como a pessoa fala, se veste, age, trabalha, dirige e muitas coisas mais dizem muito sobre o indivíduo. Dá para julgar cada um por esse tipo de coisa? Cada um avalie da forma como achar melhor.
Da mesma forma, os hábitos culturais – os livros que lê, a música que ouve, os eventos frequenta – também dizem bastante sobre as pessoas. Existe a chance de se errar por completo, mas faz parte do jogo.
Dois fatos importantes, apesar de corriqueiros, mostram que os apreciadores de rock podem ter esperança de dias melhores, apesar dos casos recorrentes de preconceito explícito e perseguição por conta do gosto pessoal em pleno século XXI – algumas dessas excrescências têm sido narradas aqui em textos no Combate Rock.
No começo de agosto um gerente de uma grande multinacional instalada no ABC (Grande São Paulo) penava para contratar um estagiário para a área de contabilidade e administração. Analisou diversos currículos e entrevistou 24 jovens ainda na faculdade ou egressos de cursos técnicos.
Conversou com todo o tipo de gente, do mais certinho ao mais despojado, do mais conservador à mais desinibida e modernosa. Preconceitos à parte, procurou focar apenas a questão técnica e os conhecimentos exigidos.
Alguns candidatos até possuíam a maioria dos requisitos exigidos, mas acabaram desclassificados em um quesito fundamental para o gerente: informação geral, que inclui hábitos culturais.
O escolhido foi um rapaz de 20 anos, o penúltimo a ser escolhido. Bem vestido, mas de forma casual, usando rabo de cavalo, mostrou segurança e certa descontração, além de bom vocabulário e de se expressar de forma razoável, bem acima da média.
Durante as perguntas, o gestor observou que o garoto segurava um livro e carregava um iPod. O livro era a biografia de Eric Clapton. Após a quinta pergunta, direcionou a conversa para conhecimentos gerais e percebeu que o rapaz lia jornais e se interessava pelo noticiário.
“Você gosta de rock?”, perguntou o gerente. “Sim, e de jazz também”, respondeu o garoto. O entrevistador não se conteve e indagou se o rapaz se importava de mostrar o que o iPod continha. E viu um gosto eclético dentro do próprio rock: havia muita coisa de Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC, mas também de Miles Davis e big bands.
“Não aprecio rock, não suporto o que minhas filhas ouvem, mesmo seja Rolling Stones, meu negócio é Mozart, Bach e música erudita. Mas uma coisa eu aprendi nas empresas em que passei e nos processos seletivos que coordenei: quem gosta de rock geralmente é um profissional mais antenado, que costuma ler mais do que a média porque se interessa pelos artistas do estilo. Geralmente são mais bem informados sobre o que acontece no mundo e respondem bem no trabalho quando são contratados. Nunca me arrependi ao levar em consideração também esse critério”, diz o gerente.
O resultado é que o garoto foi contratado após 15 minutos de conversa, enquanto cada entrevista com os outros candidatos durava 40 minutos. “Não tive dúvida alguma ao contratá-lo. E o mais interessante disso: percebo que essa é uma tendência em parte do mercado há pelo menos três anos, pois converso muito com amigos de outras empresas e esse tipo de critério está bastante disseminado. Quem gosta de rock é ao menos diferenciado”, finalizou o gestor.
Já em uma escola particular da zona oeste de São Paulo, do tipo mais alternativo e liberal, o trabalho de conclusão do ensino médio era uma espécie de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) das faculdades. A diferença é que, para não ter essa carga de responsabilidade, foi criado uma espécie de concurso para premiar algumas categorias de trabalhos – profundidade do tema, ousadia, importância social e mais alguns critérios.
O vencedor geral foi o de uma menina esperta de 17 anos, filha de um jornalista pouco chegado ao rock, mas com bom gosto para ouvir jazz e blues. O trabalho tentava traduzir para a garotada a importância dos Beatles para a música popular do século XX.
Para isso realizou uma ampla pesquisa sobre as origens do blues, do jazz, da country music norte-americana e traçou um panorama completo da evolução do rock desde os primórdios até os megashows de Rush, AC/DC, U2 e Metallica. Seu trabalho contou ainda com a defesa de uma tese em frente a uma banca de professores.
O resultado é que, além do prêmio principal – placa de prata e uma quantia em dinheiro em forma de vale para ser gasto em uma livraria –, acabou sendo agraciada com a proposta de transformar seu trabalho em um pequeno livro, bancado pela escola. Detalhe: a reivindicação partiu dos colegas da menina, que ficaram fascinados com a história do rock – poucos deles eram íntimos do gênero, pelo que o pai da menina me contou.
Seria um flagrante exagero afirmar que gostar de rock facilita a obtenção de emprego ou estágio – ou que quem gosta de rock é muito melhor aluno do que os outros nas escolas. Mas o simples fato de haver reconhecimento de que apreciar rock frequentemente leva a uma situação diferenciada já é um alento diante dos seguidos casos de intolerância e preconceito.
Gostar de rock não torna ninguém melhor ou pior, mais ou menos competente, mais ou menos inteligente. Mas os casos acima mostram que o roqueiro pode se beneficiar de situações em que é possível se mostrar diferenciado, mostrando uma cultura geral acima da média e mais versatilidade no campo profissional. E o que é melhor, isso começa a ser reconhecido por um parte do mercado.
Bom gosto não se discute: adquire-se.

quarta-feira, 4 de julho de 2012




nova diretoria empossada em junho

No dia 27 de junho, nas dependências do Hotel Dall’Onder, ocorreu a posse da nova diretoria do LIONS CLUBE BENTO GONÇALVES CIDADE DO VINHO para o Ano Leonístico 2012 / 2013. Em uma noite repleta de convidados, a nova diretoria foi empossada com: Presidente: ELISEU DALPIAN, vice-presidente: FABIANO FILIPPI CHIELLA, secretário: ANDRÉ DE LIRA, tesoureiro: ROBERTO LAGO, diretor social: YVONNE DREHER e diretor animador: LUIZ SIGNOR.

Esta nova diretoria tem a missão de manter o interesse e a dedicação ao trabalho voluntário que vinha sendo realizado pelas diretorias anteriores.

Na mesma noite da posse, o CL Luiz Signor foi homenageado pelo Pas Presidente Erni Antunes pelos seus trabalhos prestados em prol ao meio ambiente.


Momento em que ocorre a tranferência da presidência do LCBG Cidade do Vinho. CL Eliseu recebe do CL Erni o pin de presidente.


Associados do clube e convidados assistindo o cerimonial de posse da nova diretoria

domingo, 1 de julho de 2012

fonte: www.leouve.com.br


ANÁLISE POLÍTICA SOBRE BENTO GONÇALVES (parte I)

                A política é considerada por muitos como um ninho de cobras. A política é a ciência da organização e se retornarmos a Grécia antiga, a política é oriunda deste período, onde os grandes pensadores gregos se reuniam para definir os rumos da polis, as cidades-estados, através de atos políticos.
                Retornando ao Brasil, podemos desconsiderar quase tudo o que foi dito no parágrafo acima. Neste país de bananas, a política não serve como organização e nem encontramos grandes pensadores debatendo os rumos políticos do país. O que prevalece é apenas o interesse pessoal e o capital.
                Recentemente vi o Luiz Inácio dando um abraço em Paulo Malluf, “eternos rivais”. Analisei a cena e indaguei. Coisa da política. Ontem ocorreu a convenção municipal do PT em Bento Gonçalves. Com prováveis cinco candidatos ao executivo no pleito de outubro, o atual prefeito, Lunelli, manteve seu vice, Gentil Santalucia. Até aí parece tudo bem, mas o que me assusta é que ambos foram rivais durante os quatro anos da gestão PT na cidade. Agora, como pode se ver na foto acima, estão abraçados e com os dedinhos entrelaçados. Analisei a cena e indaguei. Não é coisa da política e sim do PT, de um partido sem escrúpulos e sem vergonha na cara e que possui um eleitorado sem memória e sem conhecimento algum em política.
                Como ninguém se sujeitou a ser vice do atual prefeito, este recorreu ao seu desafeto e acredita que com um abraço em seu vice, irá apagar todas as desavenças que ocorreram entre eles.
                O vice também, em meu parecer, se parece com um candidato com pouca memória política, pois nas eleições para deputado, o grande culpado por impedir a elegibilidade deste ao cargo de deputado, foi a atual administração municipal. Ouvi a entrevista do Gentil Santalucia após as eleições para deputado e este afirmou que iria concorrer a prefeitura de Bento Gonçalves neste ano como uma forma de reprimir a ausência de apoio política de dois anos atrás. Agora ambos aparecem abraçadinhos, pois se merecem.

sábado, 2 de junho de 2012

Lançado o projeto "APRENDER PARA VENCER COM SUSTENTABILIDADE".
Presidente o Lions Erni, Padre Chico e Luiz Signor, diretor da ABEPAM

Hoje, nas instalações da ABEPAM, em Bento Gonçalves, foi lançado o projeto APRENDER PARA VENCER COM SUSTENTABILIDADE, projeto este que será desenvolvido pela ABEPAM e LIONS CLUBE BENTO GONÇALVES CIDADE DO VINHO. Esta iniciativa, que tem como mentor o Sr. Luiz Signor, visa integrar as escolas com o meio ambiente. O projeto ensinará aos estudantes a importância da escolha dos alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos além da reciclagem do lixo e o preparo dos alimentos.


O Companheiro de Lions e diretor da ABEPAM, Luiz Signor, dará todo o apoio aos alunos e para angariar êxito na iniciativa, terá o apoio maciço do Lions Clube Bento Gonçalves Cidade do Vinho.

No lançamento do projeto, as duas entidades já citadas ofereçam a sociedade mudas de plantas nativas, logo após, com a cobertura do canal 14 de Bento Gonçalves, foi apresentado o projeto. No lançamento, estiveram presentes, além dos integrantes do Lions e da ABEPAM, o Padre Chico e o Padre Júlio, o vereador Gabardo, autoridades de escolas, grêmios estudantis e de outras entidades. Ao final da celebração, os presentes festejaram a iniciativa com um almoço regado com um bom vinho da vinícola AURORA.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Abaixo, o belo texto deste grande músico, para os "TIPO ASSIM", Jovens da atualidade
Tipo assim... Tô ficando velho! Um dia desses, às 2 da manhã, peguei o carro e fui buscar minha filha adolescente na saída do show do Charlie Brown Jr. Ela e as amigas estavam eufóricas e eu ali, meio dormindo, meio de pijama, tentei entrar na conversa. "E aí, o show foi legal?". A resposta veio de uma mais exaltada do banco de trás: "Cara! Tipo assim, foda!". E outra emendou: "Tipo foda mesmo!" Fiquei tipo assim calado o resto do percurso, cumprindo minha função de motorista. Tô precisando conversar um pouco mais com minha filha, senão daqui a pouco vamos precisar de tradução simultânea. Para piorar ainda mais, inventaram o ICQ, essa praga da internet onde elas ficam horas e horas escrevendo abobrinhas umas pras outras, em código secreto. Tipo assim "kct! vc tmb nunk tah trank, kra. Eh d+, sl. T+ Bjoks. Jubys". Em português: "Cacete! Você também nunca está tranqüila, cara. É demais, sei lá. Até mais, beijocas. Jubys". Jubys, que deve ser pronunciado "diúbis", é isso mesmo que você está imaginando, a assinatura. Só que o nome de batismo é Júlia, um nome bonito, cujo significado é "cheia de juventude", que eu e minha mulher escolhemos, sentados na varanda, olhando a lua... Pois Jubys é hoje essa personagem de cabelo cor de abóbora, cheia de furos nas orelhas, que quer encher o corpo de piercings e tatuagens. Tô ficando velho! Outro dia tentei explicar pro mesmo bando de adolescentes o que era uma máquina de escrever. Nunca viram uma. A melhor definição que consegui foi "é tipo assim um computador que vai imprimindo enquanto você digita". Acho que não entenderam nada.Eu sou do tempo do mimeógrafo. Para quem não sabe, é uma máquina que você coloca álcool e dá manivela para imprimir o que está na folha matriz. Por sua vez, essa matriz precisa ser datilografada (ver "datilografia" no dicionário) na tal máquina de escrever, sem a fita (o que faz com que você só descubra os erros depois do trabalho feito), com o papel carbono invertido... Enfim, procure na internet que deve haver algum site de antiguidades que fale sobre mimeógrafo, papel carbono, essas coisas. Se eu ficar explicando cada vocábulo descontinuado, não vou conseguir acompanhar meu próprio raciocínio. Voltando às garotas, a cultura cinematográfica delas varia entre a "obra" de Brad Pitt e a de Leonardo de Caprio. Há anos tento convencê-las a ver "Cantando na Chuva", mas sempre fica para depois. Um dia, cheguei entusiasmado em casa com a fita de um filme francês que marcou minha infância: "A guerra dos botões". Juntei toda a família para a exibição solene e a coisa não durou nem 5 minutos. O guri foi jogar bola, Jubys inventou "um trabalho de história sobre a civilização greco-romana que tem que entregar tipo assim até amanhã senão perde ponto" e até minha mulher, de quem eu esperava um mínimo de solidariedade, se lembrou que tinha um compromisso com hora marcada e se mandou. Fiquei ali, assistindo sozinho e lembrando do tempo em que eu trocava gibi na porta do Capitólio.Eu sou do tempo em que vidro de carro fechava com maçaneta. E o Fusca tinha estribo e quebra vento. Não espalha, mas eu andei de Simca Chambord, de DKW, Gordini, Aero Willis e até de Romiseta. Não dá pra explicar aqui o que era uma Romiseta, só vou dizer que era tipo assim um veículo automotivo, com 3 rodas, que a gente entrava pela parte da frente (onde hoje fica o motor) e a direção era grudada na porta. Procure na internet, deve haver um site. Tá bom, tá bom, confesso mais. Usei camisa Volta ao Mundo, casaquinho de Banlon, assisti à Jovem Guarda, O Direito de Nascer... mas é mentira essa história de que meu primeiro disco gravado foi em 78 rotações. Há pouco tempo, João, meu filho de 8 anos, pegou um LP e ficou fascinado. Botei pra tocar e mostrei a agulha rodando dentro do sulco do vinil. Expliquei que aquele atrito era transformado em pulsos elétricos e transmitido através do toca-discos, dos fios, até chegar ao alto falante onde era gerado o som que estávamos escutando... mas aí ele já estava jogando o Pokemon Stadium no Game Boy. Não é que ele seja desinteressado, eu é que fiquei patinando nos detalhes. Ele até que é bastante curioso e adora ouvir as "histórias do tempo em que eu era criança". Quando contei que a TV, naquela época, era toda em preto e branco ele "viajou" na idéia de que o mundo todo era em preto e branco e só de uns tempos para cá é que as coisas começaram a ganhar cores. Acho que de certa forma ele tem razão. Tipo assim... Kledir Ramil, no livro de crônicas "Tipo assim." Publicou, também, " O pai invisível", em 2006.

sábado, 28 de abril de 2012

Abaixo, o link do maravilhoso texto do Grande Juremir Machado, referente ao Prefeito chamado Rorbeto, de Bento Gonçalves e o NÂO pensador, Gabriel. http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=210&Caderno=0&Editoria=120&Noticia=416709