domingo, 1 de julho de 2012

fonte: www.leouve.com.br


ANÁLISE POLÍTICA SOBRE BENTO GONÇALVES (parte I)

                A política é considerada por muitos como um ninho de cobras. A política é a ciência da organização e se retornarmos a Grécia antiga, a política é oriunda deste período, onde os grandes pensadores gregos se reuniam para definir os rumos da polis, as cidades-estados, através de atos políticos.
                Retornando ao Brasil, podemos desconsiderar quase tudo o que foi dito no parágrafo acima. Neste país de bananas, a política não serve como organização e nem encontramos grandes pensadores debatendo os rumos políticos do país. O que prevalece é apenas o interesse pessoal e o capital.
                Recentemente vi o Luiz Inácio dando um abraço em Paulo Malluf, “eternos rivais”. Analisei a cena e indaguei. Coisa da política. Ontem ocorreu a convenção municipal do PT em Bento Gonçalves. Com prováveis cinco candidatos ao executivo no pleito de outubro, o atual prefeito, Lunelli, manteve seu vice, Gentil Santalucia. Até aí parece tudo bem, mas o que me assusta é que ambos foram rivais durante os quatro anos da gestão PT na cidade. Agora, como pode se ver na foto acima, estão abraçados e com os dedinhos entrelaçados. Analisei a cena e indaguei. Não é coisa da política e sim do PT, de um partido sem escrúpulos e sem vergonha na cara e que possui um eleitorado sem memória e sem conhecimento algum em política.
                Como ninguém se sujeitou a ser vice do atual prefeito, este recorreu ao seu desafeto e acredita que com um abraço em seu vice, irá apagar todas as desavenças que ocorreram entre eles.
                O vice também, em meu parecer, se parece com um candidato com pouca memória política, pois nas eleições para deputado, o grande culpado por impedir a elegibilidade deste ao cargo de deputado, foi a atual administração municipal. Ouvi a entrevista do Gentil Santalucia após as eleições para deputado e este afirmou que iria concorrer a prefeitura de Bento Gonçalves neste ano como uma forma de reprimir a ausência de apoio política de dois anos atrás. Agora ambos aparecem abraçadinhos, pois se merecem.