quinta-feira, 7 de abril de 2011

QUE TAL LER UM CLÁSSICO?

Cada vez mais as bibliotecas e livrarias estão abarrotadas de livros. O brasileiro é um povo que pouco lê. Os dados de uma pesquisa realizada entre 2000 e 2001 indicam que o brasileiro lê em média 4,7 livros por ano. Destes, 3,4 são didáticos, o que resta é apenas 1,3 de livros lidos por pessoa no Brasil. Tudo bem que já se passaram dez anos da realização da pesquisa. E, sendo otimista, vamos imaginar que este número tenha crescido 500 %. Calculamos um acréscimo de 50% ao ano. A quantidade de livros lidos por cidadão seria de 6,5 ao ano. É um livro a cada dois meses.

Quantos filmes a gente assiste por ano. Quantas horas disponibilizamos para ver novelas e BBB? Quanto tempo perdemos analisando e criticando a vida alheia?
Existem inúmeros livros a disposição de leitores. Inúmeros livros bons. Classifico livro como bom quando consigo aproveitar algo de útil para conhecimento e que sirvam de aprendizado para gerações futuras.
Estou cansado de olhar em volta e ver péssimos livros, com desenhos e títulos de vampiros, bruxos e luas. Essas leituras não contribuem em nada, apenas servem para “quem não sabe ler”.
Esses livros, impressos em letras enormes e em saga, são a maneira que o mercado capitalista encontra para enganar os “trouxas” (trouxas são os que não são bruxos), que compram toda a coleção e junto com estes vem mais uma quantidade enorme de souvenir para os “fãs”.
Existem muitos clássicos a nossa espera. Muitos livros bons e capazes de nos tornar pessoas com senso crítico. A literatura que tem chego aos brasileiros geralmente é a sobra do primeiro mundo. Estes sabem que temos “trouxas” capazes de comprar toda uma coleção simplesmente pelo fato de ter um desenho cativante na capa ou apenas porque é a moda, muitos estão lendo.
Se dedicarmos uma hora do nosso dia para lermos os clássicos, iremos morrer e não teremos lido todos. Portanto, para que perder tempo lendo esses livros inúteis?
Garanto que quem sempre leu vampiros, bruxos, luas e outros adjetivos, quando ler um Gustave Flaubert, irá arrepender-se de ter perdido tempo e dinheiro com sagas.
Deixo algumas dicas de escritores clássicos, que valem a pena o investimento financeiro e temporal para uma BOA leitura. Atualmente está muito fácil. Basta digitar o nome do escritor num site de busca e este lhe informará suas obras. Obras clássicas que perduram com o tempo e que em sebos são acessíveis, porque algum grande leitor já as leu e disponibilizará para novos grandes leitores.

 Homero (A Ilíada e A Odisséia)

 Dante Alighieri (A Divina Comédia)

 Willian Shakespeare

 Karl Marx

 Rousseau

 Nicolau Maquiavel

 Franz Kafka

 Leon Tolstoi

 Melville

 Charles Dickens

 Miguel de Cervantes

 José de Alencar

 Érico Veríssimo

 Gilberto Freiro

 Roberto Romano

 Pierre Bourdieu

 George Farwell

 Charles Baudelaire

 Fitzgerald

 Eric hobsbawn

 Etc....................

Quando acabarem a leitura destes, solicitam que postarei mais neste blog.

E para os que acreditam que bons livros são os que são publicados em saga, em grandes volumes, indico a obra do Érico Veríssimo, O Tempo e o Vento, composta de sete volumes.